Professor Fagundes *
A cidade de São Bernardo do Campo amanheceu hoje enlutada, com a notícia de uma tragédia que chocou a todos. Uma criança inocente perdeu a vida de forma brutal, vítima de um galho de árvore que caiu sobre sua cabeça, na EMEB LAURO GOMES EM SÃO BERNARDO DO CAMPO. A dor e a indignação reverberam não apenas entre os familiares, mas em toda a comunidade, incluindo equipe escolar e cidadãos consternados. No entanto, essa terrível fatalidade não pode ser encarada como um evento isolado. Ela é um sintoma de um problema muito maior e sistêmico que assola a cidade há anos. A atual gestão, que deveria zelar pelo bem-estar e segurança de seus cidadãos, tem demonstrado uma alarmante falta de compromisso em diversas frentes.
A infraestrutura pedagógica, física e de pessoal das escolas está em estado deplorável. Livros escassos em toda a educação básica, materiais ausentes e falta de manutenção são apenas a ponta do iceberg. Estamos em 2023, e ainda vivemos com as condições precárias que deveriam ter sido resolvidas desde o início dos anos 20. É inadmissível que a educação, pilar fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade, esteja sendo negligenciada dessa maneira. E não é somente na educação que a cidade padece. Os serviços urbanos estão em completo abandono. Recentemente, enchentes devastaram o centro e o bairro do Rudge Ramos, deixando a população à mercê da tragédia. A zeladoria brilha pela sua ausência, enquanto a Guarda Civil Municipal, responsável pela segurança da população, é desprovida de recursos, viaturas e remuneração condizente com o importante trabalho que desempenham.
É inaceitável que a atual gestão pareça estar vivendo em um mundo de fantasia, alheia às reais necessidades e desafios enfrentados por seus cidadãos. A vida de uma criança foi perdida, e isso não pode ser tratado como uma mera estatística. É um grito de socorro de uma comunidade que clama por ações concretas, empatia e compromisso com a escola pública e com a cidade como um todo.
Fica a sensação de que, para essa gestão, a lógica é cruelmente simplista: "se é para os pobres, qualquer coisa serve". Mas a vida e a segurança de cada cidadão, independente de sua condição socioeconômica, deveriam ser prioridades inegociáveis para qualquer administração pública. Chegou o momento de a comunidade de São Bernardo do Campo se unir em um clamor por mudanças reais, por uma gestão que coloque as necessidades de seus cidadãos em primeiro plano. A tragédia de hoje é um lembrete doloroso de que a inércia e o descaso têm consequências graves e irreparáveis.
Professor Fagundes, um apaixonado por educação e um profissional altamente qualificado. Formado em física, matemática e pedagogia. Além disso, possui especializações em gestão escolar, psicopedagogia clínica e hospitalar, e educação de jovens e adultos. Atua Há 24 anos na educação, sendo 24 em sala 15 anos exercendo a função de coordenador pedagógico na rede municipal, contribuindo para o aprimoramento do ensino.
São Bernardo do Campo não suporta mais esse prefeito denunciado na ONU, OEA, ALEMANHA e MP por RACISMO.
É esse o prefeito denunciado na ONU , na OEA por RACISMO INSTITUCIONAL.
Prefeito denunciado na ONU por RACISMO não posou a árvore cujo queda de um galho foi fatal pra uma criança.
O desprezo pelos pobres não se extinguiu com a mudança no governo federal, está enraizado no sistema político/econômico destes governos fascistas que se mantém no poder local, como em São Bernardo, Rio de Janeiro, São Paulo... É muito triste esta constatação de que "se é para o pobre, qualquer coisa serve"... 😢