Por: Alberto Souza.
Maradona, como Fidel, Chávez..., é América
Latina, a América - povo: sentimento, emoção e razão.
Com seu jeito próprio de amar e ser rebelado - contra séculos de pisões e mortes, contra uma minoria de veias secas, de pele de cascas de pedra, de rosto metálico, de armas de monstros - no campo driblava o amigo, companheiro de mesmas periferias segregadas;
fora do gramado, drible aos inimigos de sua gente local e continental.
Não é um deus, é apenas filho do povo argentino - de quem criou Guevara - entregando- o a cada um de nós, da Patagônia ao México, por um mundo sem misérias de corpos e almas.
Foi-se de corpo, de ida precoce, mas fica por tempos indeterminados para povos em batalhas por um mundo sem donos, sem impérios, sem escravidões.
Alberto Souza -Ex-vereador/sbc, militante dos movimentos sociais e Direitos Humanos.
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