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Foto do escritorAldo Santos

Governo exclui estudantes e professores/as das escolas

Atualizado: 8 de dez.


Aquilo que conquistamos nas décadas de 80/90, fruto da intensa luta e mobilização pela construção de centenas de escolas estaduais perto das casas dos estudantes, hoje está sendo desmontado pelo empresário da educação Renato Feder e pelo Governador Tarcísio, fascista de plumagem inconfundível. Eles odeiam os pobres e condenam os filhos da pobreza ao eterno ciclo de meros operadores do trabalho para o enriquecimento e acumulação do capital que é a classe dominante burguesa.


Esta política está disseminada em todo Estado de São Paulo, e, particularmente, só na Região do Grande ABCDMRR, existem aproximadamente 40 escolas que terão o período noturno definitivamente fechado já a partir de 2025, e daqui a dois anos a totalidade das escolas no período noturno serão fechadas, visto que, não estão aceitando mais as matrículas para o primeiro ano do Ensino Médio na rede pública estadual no período noturno. Uma violência sem precedentes no Estado, nas escolas e na educação.


Esta medida draconiana além de impactar a vida dos estudantes da periferia que ficarão alijados do processo, vai concomitantemente, impactar brutalmente com o enxugamento da máquina pública nos processos de terceirizações, e, em todos os sentidos, levando à demissão em massa de professores/as em todo Estado de São Paulo, e certamente em outras partes do país.


Precisamos retomar os comitês de luta em defesa da escola pública, gratuita, laica e de qualidade, a liberdade de cátedra para assegurar a autonomia dos educadores/as, bem como, a valorização profissional e salarial, o fim das impositivas plataformizações - outro aliado dos governantes, neste processo de enxugamento da rede, com a demissão de milhares de professores/as no estado e pelo Brasil.


Como parte deste desmonte que está em curso, o confisco de mais de 11 bilhões das verbas da educação faz parte desta lógica, conforme emenda 9 aprovada recentemente na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.


Mesmo com resistências pontuais contra o fechamento do período noturno, precisamos urgentemente discutir medidas de contenção deste famigerado projeto de destruição da educação pública em nosso estado.


Precisamos botar o bloco na rua para derrotar este e demais governos neoliberais, inimigos clássicos dos pobres, que estão atacando fortemente a vida dos filhos e filhas da nossa classe.


Vamos criar o comitê estadual contra o fechamento de classes e do período noturno, assim como o retorno das disciplinas de humanas, a começar pela retomada efetiva da Filosofia e da Sociologia, a partir do ensino fundamental que estão sendo retiradas de várias redes publicas e privadas.


Aldo dos Santos - Diretor estadual da Apeoesp, vice-presidente da Aproffib, Militante do Psol




Obs. Registro fotográfico em frente a Diretoria de Ensino em Santo André.

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