Prof. Luiz Eduardo Prates***
Dentre as diferenças que se antagonizam hoje no Brasil uma se tornou particularmente evidente e paradigmática: Israel x Palestina. Paradigmática porque se trata de uma guerra de extermínio de um visando exterminar o outro. Assim também, no nosso país existe um grupamento que tem como diretriz a eliminação dos adversários.
A disputa entre dois polos é parte do jogo democrático e é salutar e esperado, pois possibilita visões diferentes e o aprofundamento na busca de soluções, na complexidade do tabuleiro político. A postura de eliminação de um sobre o outro foge ao ambiente democrático para se instalar na visão totalitária, fundamentalista. Para essa visão não existem opositores em disputa, mas inimigos a serem vencidos e eliminados.
É isso ao que estamos assistindo horrorizados – por parte de quem não compactua com esse extremismo - neste genocídio, na presumida defesa que já ultrapassou milhares de vezes o ataque inicial, haja vista milhares de vítimas, principalmente de crianças, mulheres, idosos e civis.
Isso coloca para a consciência mundial e para nós a necessidade de exigirmos vigorosamente: Basta! Que se encerrem os bombardeios! Que se encerre o cerco que impede a ajuda humanitária! Que se encerrem as matanças! Que haja um cessar fogo pondo fim a esse genocídio! Que se reconheçam direitos e espaços de ambas as partes! Que sejam avaliados e punidos os crimes de guerra! E que se tenha a possibilidade de uma paz justa. Em nome da humanidade!
Prof. Luiz Eduardo Prates
Ex-pastor da Igreja Metodista
14/3/2024
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