Falamos com Professores/as, reiteramos nossa luta contra a militarização das escolas no Estado de São Paulo e no Brasil e convidamos os colegas para está importante batalha coletiva.
Falamos da história, da tortura e assassinato de Vladimir Herzog e solicitamos abertura da escola para discussão desta importante temática que foi o período da Ditadura militar no País.
Vamos continuar atentos contra as manobras políticas e jurídicas do governo e não podemos permitir que se implante de forma alguma o fascismo nas escolas, muito menos, pelo Diário oficial do Estado.
Esta luta vai longe, pois está na esfera dos embates da luta de classe e a conscientização deste processo é urgente.
Nestes embates, afloram as defesas dos opressores mesmo transvestidas na defesa de pessoas que tinham e tem o dever de esclarecer o que significou este período histórico e as consequências nefastas da implantação desta doutrina de morte que são os princípios nazifascistas.
Ao final da reunião, a Diretora Ana Lúcia de Freitas Ferreira protocolizou ofício com o seguinte teor: Caros senhores, informamos que a EE Vladimir Herzog, jornalista não está participando da consulta pública para a adesão da escola cívico - militar. Esperamos que as demais escolas tomem decisão neste sentido. Vamos continuar visitando as demais escolas para sabermos se tem alguma decisão sobre esta temática.
Foi importante a visita de representantes da subsede da Apeoesp de São Bernardo do Campo a esta unidade escolar, visto que realizamos importante e representativo ato contra a militarização das escolas e a preservação da memória de Vladimir Herzog, no dia 03 de agosto de 2024, que contou com a participação de dezenas de entidades sindicais, estudantis, populares e partidária. Ficamos de retornar nesta e nas demais escolas para retomada dos debates pedagógicos e as lutas sindicais da categoria.
Lutar, Resistir e Vencer é Preciso!
Coordenação da Apeoesp SBC.
09/08/2024.
Sabem, deu uma alegria tão grande ver o resultado desta luta!!! Isso sim podemos chamar de vitória!
Ver a diretora se comprometer em nota que não irá mais aderir a esta afronta à memória de VH, e se declara contra essa tragédia para a Educação Pública, só confirma a certeza que a luta vale a pena!!