Deobaldo Barbosa da Silva***
Na varanda do meu lar,
escrevo o que vejo:
o mamoeiro,
as plantas,
as árvores,
os pássaros,
o avião nos ares
com seres viventes.
Minha alma calma,
contempla nesse curto
espaço geográfico,
sem nada fazer
e em tudo se refazendo,
lugar que assimilo
como se fosse um
pedacinho do céu.
A chuva cai e não
pode passar despercebida,
trovões de baixa intensidade completam o ciclo fenômeno,
interligando os sons
sem amedrontar.
Uma linguagem sem palavras.
Silêncio momentâneo.
Com a mão suspensa
segurando um lápis,
o meu corpo reivindica
alimento,
a alma estava bem nutrida
e a paz que encontrei na poesia,
será propagada.
Deobaldo Barbosa da Silva - Poeta e Professor de História.
Publicada na Antologia Salvante III.
Dedilhando pensamentos em 2021.
Sarasvati Editora.
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